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6 de novembro de 2012. Em Vigo mais de trezentos cientistas provintes de mais de 50 paises integrantes do IPPC vão analisar as tendências do clima e das mudanças atmosféricas durante esta semana (do 5 até o 9 de novembro). De inicio já sabemos que, pese a crise, as emissões de gases com efeito estufa continuam a aumentar para fazer a nossa atmosfera mais e mais aquecedora. Vão trabalhar na elaboração dun informe que iluminará a próxima reunião de 2014. Vai ser o único encontro deste gênero em Europa que tem por objetivo elaborar pautas para mitigar os efeitos do câmbio climático. O documento preparado vai ser dirigido aos governos com valor de orientação e não vinculante. Assusta pensar que uma situação tão crítica não possa ter sobre os governos outro valor que a informação. Um artigo de Adela Figueroa, ex-presidenta de ADEGA.

TglobalSabemos por diferentes estudos que as temperaturas meias da Terra aumentaram nos últimos anos, alcançando um record no período entre 2005-2010, segundo fonte da NASA. Também sabemos que o teor de CO2 na atmosfera (principal gás com efeito estufa) aumenta com um ritmo semelhante ao das temperaturas.

As últimas reuniões de políticos implicados no governo do Planeta foram um fracasso pelo que diz a respeito de tomar qualquer decisão para reduzir as emissões de gazes a atmosfera. A de Copenhaga (2009) trouxe uma grande desilusão ao conjunto da população preocupada com este problema. Porque se tinha posto bastante esperança e porque nada se concluiu nela. O objetivo era a conclusão dum acordo juridicamente vinculante sobre o Clima, válido para todo o mundo e que se aplicaria a partir de 2012. Todavia havia o objetivo de reduzir as emissões de CO2 num 50% para o ano 2050, referidas estas ás de 1990. Nomeadamente para preparar a revisão do acordo de Kioto que acaba em 2012. Nada vinculante foi acordado em Copenhaga. E a seguinte cimeira, a de Cancún 2010 foi pouco mais ca um "estamos trabajando en ello..." e a de Durban 2011 decepcionou pelos sus mornos acordos.

CO2concNesta horrível crise social econômica e ambiental, que estamos a viver, o esquecimento da ecologia não é de somenos importância. Durante o boom da construção, desde ADEGA muito temos alertado acerca da loucura coletiva em que nos estavam a meter quem tomava conta dos interesses gerais. Desprezando a perigosa ocupação massiva do território por urbanismos que iam substituindo ao verde, que transformavam as águas limpas em esgotos que matavam toda a vida que se opunha ao seu insensato crescimento. Políticas que viraram as costas ao equilíbrio ecológico necessário para a nossa sobrevivência como país e como cultura, foram implementadas gerando um ambiente corrupto que amparou requalificações de terrenos, urbanizações contra toda lei, e que agora toda a cidadania estamos a pagar.

PluvioTGalizaTudo isto colaborou com o deterioro da nossa atmosfera que acumula gases poluentes procedentes dum desenvolvimento desrespeitoso com a natureza. Os gazes com efeito estufa procedem da queima dos combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, dos incêndios florestais, das lixeiras descontroladas ou da incineração dos lixos.

De todas estas fontes temos dabondo na Galiza. Num território bastante reduzido como é o nosso, as mudanças de clima são já bem visíveis: Temos dados certos de quanto tem diminuído a pluviosidade nos últimos 50 anos e quanto tem aumentado a temperatura media nesse mesmo período de tempo. Na Galiza o câmbio climático já está a produzir efeitos nas colheitas, nos incêndios florestais e nas novas plagas para as culturas de horta e árvores que aparecem trazidas pelas novas condições ambientais. A seca destes últimos anos não tem precedente histórica segundo afirma o Professor Diaz Fierros.

O clima é demasiado importante e transcendente para a vida em geral para que o deixemos em mãos dos políticos. Temos que tomar conta dele com ações concretas que impliquem a população em geral.

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