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Na mañanciña do 20 de agosto finou Avelino Pousa Antelo. Co seu pasamento vaise o derradeiro representante dunha xeración de galeguistas que malia ao golpe de estado fascista, a guerra, o exilio e a represión souberon e dar a Galiza cultura, emprego, benestar e innovación. D. Avelino destacou no eido agronómico e foi promotor do cooperativismo agrogandeiro, levando sempre o seu compromiso coa nosa cultura e lingua ben presente até o último momento. Memorábel o seu discurso na gran manifestación de Queremos Galego do outono de 2009 contra os ataques da Xunta á nosa lingua, cando aos seus 95 anos, cunha dignidade abraiante e dende a súa serena rebeldía dixo: "Se fai falta que nos xuntemos aquí periodicamente para cantarlle as corenta a eses galegos arrecastados, non cabe duda que o faremos". Neste día dende ADEGA queremos expresar á familia de D. Avelino e por extensión ao pobo galego o noso profundo pesar. AVELINO POUSA ANTELO, PATRIOTA GALEGO BO E XENEROSO! Artigo de Adela Figueroa: "Avelino, Lucho do Peto. Um innovador no campo da agricultura".

Avelino Poussa Antelo foi o agrarista mais senlheiro da Nossa Terra. Hoje o campo galego está de loito.

O seu compromisso com Galiza nasce do 33 quando escutou a Castelão num mitim em Compostela, segundo ele mesmo confesou. Varias pessoalidades da nossa cultura influíram no seu compromisso vital, desde Álvaro de la Casas até Valentim Paz Andrade a quem lhe dedicamos , neste ano de 2012 o Dia das Letras Galegas.

Foi uma geração importante a de Avelino: de luzes e esperança e de sombras e frustrações. Um dos nossos maiores agraristas o deputado Antom Alonso Rios teve de fugir através de Portugal depois de andar disfarçado de pobre de pedir durante mais dum ano póla Galiza do sul, em 1937. Avelino foi danificado também pelo levantamento franquista, pois, ao igual que Ricardo Carvalho Calero estava em Madrid no 18 de Julho de 36 para as oposições( de mestre Avelino, de catedrático dom Ricardo). Como sabemos Carvalho ficou por lá e incorporou-se às milícias da FETE para lutar em defesa da República.

O grande mérito de Avelino, ao meu modo de ver, é o enfoque de seu compromisso vital cara a Terra. A Galega em particular, mas a Terra em geral.

Sempre pensou que se podia viver dignamente da agricultura, e por isso sempre andou envolvido na criação e gestão de cooperativas agro-gandeiras e na formação do pessoal agrícola.

Com isso cumpria o ideário das mocidades galeguistas, às que pertenceu, e do Galeguismo em geral.

Castelão vira grandemente impressionado da estrutura social e agrária da Dinamarca rural em que o cooperativismo era a norma e, em geral os galeguistas consideravam que esse podia ser uma das soluções para o campo galego. Avelino assim o creu e assim o praticou.

Quando em 1948 Dom Antom Fermadez fundou a Granxa –Escola de Barreiros em Sarria, chamou por Avelino para que a dirigisse. Hoje a Granxa de barreiros continua com a sua função de inovação e produção agrária combinada com o ensino, sob a direção de Sinhá Fernandez Puentes filha do fundador.

Neste lugar privilegiado introduziram-se em Galiza muitos dos cultivos que hoje consideramos de uso corrente, como espinafres ou acelgas.

Avelino tambem trabalhou como bolseiro na “Mision Biolóxica de Galiza”, sob as ordens de Dom Cruz Gallastegui o grande cientista do agro galego, e lá conheceu muitas técnicas agrícolas que traspassou à Granxa de Barreiros, mantendo sempre aberta esta corrente de comunicação entre ambas instituições.

Avelino teve o grande mérito de combinar a teoria com a prática no seu exercício vital. Sabendo que Galiza tem um enorme potencial agrícola nunca perdeu de vista a conjunção do ensino com o saber fazer no cultivo do campo. O Cooperativismo tarda em entrar na nossa Terra, mas vai, devagarzinho, entrando. Temos hoje a Cooperativa de Agro-ecologia Rainha Lupa em Quilmas, O Proxecto Amorodo, nas cercanias de Compostela o do Monte Cabalar na Estrada, o das Zoca-Minhoca, na Crunha e multiples associações de produção e de consumo baseadas no monte e no campo,

Temos que pensar que Avelino deixou-nos uma grande herança que agradecemos e não só, cultivamos.

Cultivar a Terra de maneira sustentável como pregoava Avelino, é a chave para garantir o futuro, nom só dos galegos e galegas, mas em geral do mundo. Nós como ecologistas erguemos o monumento de lembrança a Avelino Pousa Antelo, polo cuidado da Terra, póla sua humanidade, póla dedicação à Galiza que manteve até seu derradeiro alento, e por ser um homem simples, entranhável e amoroso para toda a humanidade.

Bem haja, Avelino,

Adela Figueroa Panisse, Junta Directiva de ADEGA.

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